terça-feira, 15 de novembro de 2011

O fim (ou não)


Ninguém sabe direito o que será do Sonic Youth daqui pra frente - e na real, ninguém sabe direito que raios aconteceu, visto que o tal comunicado sobre a separação do Thurston e da Kim sumiu do site da Matador em dois segundos e todo mundo que deu a notícia o fez baseado em outras fontes que não a original.

Mas enfim... se o show que eles fizeram no SWU ontem foi o último da carreira, se despediram muito bem. Tirando o fato do show ter sido curto (o que não foi culpa deles, e sim uma exigência do formato festival), tudo o mais foi lindo, desde o início matador com Brave Men Run emendada em Death Valley 69 até o final igualmente matador em que a barulheira comeu solta e livre por quase 6 minutos.

A apresentação foi, de certa forma, uma síntese do que é o Sonic Youth, a banda que conquistou de vez o espaço para o ruído dentro do rock, que levou a revolução guitarrística de Glenn Branca para a MTV, que uniu melodias quase grudentas ao experimentalismo casca grossa, que abraçou Nirvana e John Cage - e Lydia Lunch e Merzbow e Carpenters...

Valeu, SY. Vocês vão fazer falta.





2 comentários:

Cristiano disse...

Era uma bela banda

Raquel Setz disse...

Era... ainda tenho um fiozinho de esperança de que eles não terminem. Mas é um fio beeem fininho.